Brasil

Útero artificial pode ser novidade em reprodução humana

Especialista cita que método ajuda a testar tratamentos para problemas como endometriose

Uma novidade pode revolucionar a reprodução humana, aumentando a chance de se salvar bebês prematuros. Trata-se de um útero artificial, elaborado e usado em Israel, que entregou bons resultados em testes com camundongos. O aparelho é visto com expectativa pelos especialistas da área.

O estudo foi realizado no Instituto de Ciências Weizmann, na israelita Rehovot. Os cientistas locais tiraram de suas mães embriões de ratos, que tinham cinco dias de vida e apenas 250 células, e os colocaram em uma máquina. Ali, foram formados os principais órgãos, como coração e cérebro.

À revista Superinteressante, o biólogo Jacob Hanna, integrante do projeto, disse que o sistema ajudará a testar novos tratamentos para problemas reprodutivos, como infertilidade, endometriose, perda do bebê e pré-eclâmpsia. Esta possibilidade é bem vista pelo ginecologista e especialista em reprodução humana Condesmar Marcondes.

“Em se confirmando a eficácia deste recurso, teremos um caminho para que mães tenham gestações mais tranquilas e saudáveis. Além disso, haverá diminuição do risco de uma gradivez não vingar ou de um aborto ser provocado por qualquer questão reprodutiva. Assim, o bebê passa a ter mais chances de se desenvolver, seja no útero natural ou artificial”, diz.

Apesar disso, Marcondes faz uma ressalva. “Acredito que resultados e real eficácia levem ainda em torno de 20 anos. Mesmo assim, é uma grande notícia, pois, no futuro, vai ser mais um método para que mulheres realizem seus sonhos de serem mães”.

Para mais informações, entre em contato com a jornalista Roberta Lemos por meio do telefone (13) 99740-9393.

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